La perspectiva decolonial y sus aportaciones al análisis de las luchas sociales en el medio rural

Palabras clave: colonialidad; racialización; quilombos

Resumen

Este artículo aborda la cuestión racial como expresión de la lucha social en el país de Brasil. Es una dimensión de las relaciones de poder que ha sido brevemente explorada en los estudios rurales, a pesar de ser el contexto más amplio en las disputas territoriales. La cuestión racial se hizo evidente en las disputas relacionadas con la titulación de los territorios quilombolas y la demarcación de las tierras indígenas, impulsando el debate académico en torno a este tema. El artículo se propone analizar las relaciones raciales en el medio rural a partir de los aportes de la Perspectiva Decolonial, como los conceptos de colonialidad del poder y racialización, para comprender los ejes de poder que están en juego en las disputas territoriales que involucran a los quilombolas. En consecuencia, centrándonos en la titulación de los territorios quilombolas, utilizamos datos cualitativos recogidos durante la investigación en el Rio Grande do Sul en 2018, que permitieron conocer cómo operan las relaciones raciales en las zonas rurales.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Adriane Cristina Benedetti, Fundação Nacional do Índio - Brasil

Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2020). Mestre em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1998).

Citas

Almeida, A.W.B. de. (2011). Quilombolas e as Novas Etnias. UEA Edições.

Almeida, A.W.B. de. (2002). “Os Quilombos e as Novas Etnias”. In E.C. O’Dwyer, (Org.). Quilombos: identidade étnica e territorialidade. (pp. 43-81). Editora da FGV.

Anjos, J.C.G. dos. (2017). Raça: um conceito bio-sócio-psico-cultural. [Palestra proferida]. VI Seminário discente do PPGS/UFRGS – Múltiplos Olhares desde o Brasil. Porto Alegre, Brasil.

Arce, J.M.V. (1999). Vida de Barro Duro: cultura popular juvenil e grafite. Tradução de Heloísa B. S. Rocha. Editora da UFRJ.

Barcellos, D., Chagas, M., Fernandes, M., Fujimoto, N., Moreira, P., Müller, C., Vianna, M., & Azevedo, R. (2004). Comunidade Negra de Morro Alto. Historicidade, identidade e territorialidade. Editora da UFRGS.

Benedetti, A.C. (2020). “Quando se fala em Terra”: A Constituição de arena pública em torno da titulação de territórios quilombolas no Rio Grande do Sul. [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/213170.

Benedetti, A.C., & Anjos, J.C.G. dos. (2019). As Comunidades Quilombolas e a Racialização da Terra: Notas de pesquisa no Rio Grande do Sul. [Trabalho apresentado]. XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA. Florianópolis, Brasil.

Lei n° 601. (1850, 18 de setembro). Dispõe sobre as terras devolutas do Império. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L0601-1850.htm.

Constituição Federal. (1988) (2000). [Constituição] (26 nd ed.). OAB/RS.

Decreto n° 4.887. (2003, 20 de novembro). Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm.

Cardoso, C.F.S. (1987). Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. Editora Brasiliense.

Castro-Gomez, S. & Grosfoguel, R. (2007). El Giro Descolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Siglo del Hombre Editores.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. (2021). Certidões Expedidas às Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQs) atualizadas até a Portaria N° 88/2021. https://www.palmares.gov.br/?page_id=37551

Gehlen, I. & Bitencourt Júnior, I.C. (Coord.). (2007). Relatório Sócio, Histórico e Antropológico da Comunidade Quilombola de Palmas. IFCH/UFRGS.

Gehlen, I. & Fernandes, M.B. (Coord.). (2007). Relatório Sócio, Histórico e Antropológico da Comunidade Quilombola de Rincão dos Negros–IFCH/UFRGS.

Guimarães, A.S.A. (2008). Cor e Raça. Raça, cor e outros conceitos analíticos. In O.A. PINHO, & L. SANSONE, (Orgs.). Raça: novas perspectivas antropológicas. (pp. 63-82). (2nd ed.). ABA/EDUFBA.

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. (2010). Censo Demográfico 2010. IBGE http://www.ibge.gov.br/censo2010.pdf.

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. (2017). Indicadores IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Algumas características da força de trabalho por cor ou raça. IBGE https://cutt.ly/CKNfgjh

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. (2019). Censo Agropecuário 2017. Resultados Definitivos. IBGE https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=73096.

Martins, J. de S. (1981). Os Camponeses e a Política no Brasil. Vozes.

Mignolo, W. (2002). Geopolítica del conocimiento y diferencia colonial. The South Atlantic Quaterly, 101(2), 57-96.

Mignolo, W. (2007). El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto. In S. Castro-Gómes, & R. Grosfoguel. El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. (pp. 25-46). Siglo del Hombre Editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar.

Mignolo, W. (2017). Colonialidade: o lado escuro da modernidade. Tradução de Marco Oliveira. RBCS, 32(94), 1-18.

Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-System Research, 2, 342-386.

Quijano, A. (2009). Colonialidade do Poder e Classificação Social. In B. de S. Santos, & M.P. Meneses, (Orgs.). Epistemologias do Sul. (pp. 72-117). Edições Almedina. https://cutt.ly/ZKNgLDg

Quijano, A. (2014). “Bien Vivir”: entre el “desarrollo” y la des/colonialidad del poder”. In A. Quijano, (Org.). Des/Colonialidad y bien vivir. Um nuevo debate em America Latina. (pp. 19-33). Editorial Universitária. Cátedra America latina y la colonialidad del Poder. Universidad Ricardo Palma.

Ramos, J. de S. (1996). Dos males que vêm com o sangue: as representações e a categoria do imigrante indesejável nas concepções sobre imigração da década de 1920. In M.C. Maio, & R.V. Santos. Raça, Ciência e Sociedade. (pp. 41-58). Editora da FIOCRUZ/CCBB.

Rubert, R. (2005). Comunidades Negras Rurais do Rio Grande do Sul: um levantamento socioantropológico preliminar. RS Rural/IICA.

Santos, B. de S. (2009). Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In B. de S. Santos, & M.P. MENESES, (Orgs.). Epistemologias do Sul. (pp. 23-71). Edições Almedina.

Santos, A.B. dos (2015), Colonização, Quilombos: modos e significados. Editora da UNB.

Segato, R.L. (2010). Los Cauces Profundos de la Raza Latinoamericana: Una relectura del mestizaje. Revista Crítica y Emancipación, 2(3), 11-44.

Seyferth, G. (1996). Construindo a nação: hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização. In M.C. Maio, & R.V. Santos, Raça, Ciência e Sociedade. (pp. 41-58). Editora da FIOCRUZ/CCBB.

Teixeira, M. de P., Beltrão, K.I. & Sugahara, S. (2013). Além do preconceito de marca e de origem: a motivação política como critério emergente para a classificação racial. In J.L. PETRUCCELLI, & A.L. SABOIA, (Orgs.). Características Étnico-Raciais da População. Classificações e Identidades. (101-123). IBGE.

Publicado
2022-07-01
Cómo citar
Benedetti, A. C. (2022). La perspectiva decolonial y sus aportaciones al análisis de las luchas sociales en el medio rural. Religación, 7(32), e210911. https://doi.org/10.46652/rgn.v7i32.911