Onde está o Paraíso: Este Corpo de Minas por Mariana Villegas e Corporeal Affect

  • Analola Santana Dartmouth College - Estados Unidos
Palavras-chave: corpos gordurosos; gênero, vergonha; beleza.

Resumo

Este artigo faz uma crítica do olhar patriarcal sobre o corpo gordo feminino a fim de afirmar as possibilidades que um discurso afetivo de libertação permite. Uma análise da peça mexicana Este cuerpo mío de Mariana Villegas é usada para exemplificar estas possibilidades. A representação dos corpos gordurosos e os efeitos que isso traz consigo, caem com maiores danos sobre os corpos femininos, devido à construção social do gênero que tem sido feita a partir da cultura patriarcal. Especificamente, a vergonha é imposta ao corpo que não está em conformidade com um modelo de beleza que tem tido conseqüências prejudiciais sobre os corpos femininos. Com sua encenação, Mariana Villegas usa um discurso afetivo para desmontar essa vergonha e encontrar a auto-aceitação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Analola Santana, Dartmouth College - Estados Unidos

Ph.D. Profesor Asociado de Teatro.

Referências

Ahmed, S. (2017). La política cultural de las emociones. PUEG-UNAM.

Asbill, D. L. (2009). “I’m allowed to Be a Sexual Being” The Distinctive Social Conditions of the Fat Burlesque Stage. En E. Rothblum y S. Solovay The Fat Studies Reader, (299-304), New York University Press.

Bastos Paim, M. (2019). Os corpos gordos merecem ser vividos, Revista Estudos Feministas 27 (1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n156453.

Butler, J. (2002). Cuerpos que importan. Editorial Paidós.

Chrisler, J. (2011). Leaks, Lumps, and Lines: Stigma and Women’s Bodies, Psychology of Women Quarterly, 35, 202-214.

Diéguez, I. (2014). Escenarios Liminales: Teatralidades, performatividades, políticas. Toma, Ediciones y Producciones Escénicas y Cinematográficas.

Dubatti, J. (2016). Teatro-matriz y teatro liminal: la liminalidad constitutiva del acontecimiento teatral, Cena, 19. http://dx.doi.org/10.22456/2236-3254.65486.

Gleeson, K. y Frith, H. (2006). (De)Constructing Body Image, Journal of Health Psychology, 11(1), 79-90.

Guthman, J. (2009). Neoliberalism and the Constitution of Contemporary Bodies. En E. Rothblum y S. Solovay The Fat Studies Reader, (pp. 187-196), New York University Press.

Irigaray, L. (1985). This Sex Which Is Not One. Trad. Catherine Porter. Cornell University Press.

Nancy, J.L. (2008). Noli me tangere: On the Raising of the Body. Trad. Sarah Clift, Pascale- Anne Brault, y Michael Nass. Fordham University Press.

Pérez Limón, LA. (2019). The Trouble with Fat: Excess and Desire in Mariana Villegas’s Este cuerpo mío, Journal of Gender and Sexualities, 45(1), 33-46.

Proaño Gómez, L. (2020). Afectividad, política y conocimiento: resistencia al neoliberalismo desde la escena teatral latinoamericana, Investigación Teatral, 11(18), 147-171.

Probyn, E. (2010). Writing Shame. En M. Gregg y G.J. Seigworth The Affect Theory Reader, (pp. 70-90), Duke Univeristy Press.

Sedgwick, E.K., y Frank, A. (1995). “Shame in the Cybernetic Fold”: Reading Silvan Tomkins. En E.K. Sedgwick., y A. Frank Shame and Its Sisters: A Silvan Tomkins Reader, (1–28), Duke University Press.

Verzero, L. (2022). La afectividad como experiencia política. En I. Depetris Chauvin y N. Taccetta Performances afectivas: Artes y modos de lo común en América Latina, (pp. 185-213), Teseo Press.

Ward, J. (2022). Lagartijas Tiradas al Sol. En P. S. Hernández y A. Santana Fifty Key Figures in Latinx and Latin American Theatre, (pp. 98-100), Routledge.

Ward, J. (2019). A Shared Truth. The Theater of Lagartijas Tiradas al Sol. University of Pittsburgh Press.

Publicado
2023-03-28
Como Citar
Santana, A. (2023). Onde está o Paraíso: Este Corpo de Minas por Mariana Villegas e Corporeal Affect. Religación, 8(35), e2301033. https://doi.org/10.46652/rgn.v8i35.1033