Acumulação de capital e mudança climática. Produção de valor em projetos de REDD+ implementados em comunidades colombianas afrodescendentes

Palavras-chave: Mudanças climáticas; acumulação de capital; mercados de carbono; REDD

Resumo

O mercado de emissões de gases de efeito estufa, também conhecido como mercado de carbono, foi instituído pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima como o principal meio de lidar com a ameaça climática. Na literatura crítica sobre o mercado de carbono, desenvolveu-se uma controvérsia sobre a origem dos lucros que as empresas e os países obtêm ao participarem dele. Por um lado, há os defensores da tese da renda, que apontam que os lucros surgem da captura do valor produzido em atividades econômicas não relacionadas ao mercado de carbono. Por outro lado, há os defensores da tese da mais-valia, que afirmam que o mercado de carbono é um novo espaço de acumulação e que os lucros surgem de novas mercadorias carregadas de valor e mais-valia. Usando o estudo de caso de um projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal Evitados, este artigo fornece evidências em apoio à tese da mais-valia: o mercado de carbono cria novos processos produtivos voltados para a redução de emissões, nos quais é produzida mais-valia, que seria a fonte de lucros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ricardo Vega Ruiz, Universidad Autónoma de la Ciudad de México - México

Dr. en Estudios Latinoamericanos por la UNAM, Dr. en Estudios del Desarrollo por la UAZ.

Referências

Andersen, L. (2012). ¿Mercantilización de la naturaleza? Desarrollo sobre la mesa, INESAD.

Bumpus, A., & Liverman, D. (2008). Accumulation by Decarbonizationand the Governance of Carbon Offsets. Economic geography, 84(2), 127-155. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1944-8287.2008.tb00401.x

Carcanholo, R. (2013). La categoría marxista de trabajo productivo (II). Economía y Desarrollo, 150(2), 54-66.

COCOMASUR, Anthortect, & Fondo Acción. (2014). Establecimiento de un proyecto REDD+ comunitario Corredor de conservación Chocó-Darién. Fondo Acción.

COCOMASUR, & ONU-REDD. (2018). Sistematización de la Experiencia de Monitoreo de los Recursos Naturales en COCOMASUR. ONU.

Felli, R. (2014). On climate rent. Historical materialism, 22(3-4), 251-280. DOI: https://doi.org/10.1163/1569206X-12341368

Ferguson, B. (2010). Life history and livelihood strategies in the colombian chocó [Degree of Doctor of Philosophy, Stanford University].

Global Forest Coalition. (2009). REDD Realities: How strategies to reduce emissions from deforestation and forest degradation could impact on biodiversity and Indigenous Peoples in developing countries. Global Forest Coalition.

Harvey, D. (2016). Guía de El Capital de Marx. Akal.

Resolución número 1502., n.o 1502 (2005).

Jones, P. (2009). Saving the planet or selling off the atmosphere? Emissions trading, capital accumulation and the carbon rent. Marxist interventions, 1, 9-22.

Laub, Anthony, & Matos, J. (2008). El Protocolo de Kyoto y los Bonos de Carbono. Revista de Derecho Administrativo, 6.

Lohmann, L. (2012). Mercados de carbono. La neoliberalización del clima. Ediciones Abya-Yala.

Marx, K. (1976). El Capital, Tomo II, Volumen 4, Libro segundo, El proceso de circulación del capital. Siglo XXI.

Matthews, K., & Paterson, M. (2005). Boom or bust? The economic engine behind the drive for climate change policy. Global Change, Peace & Security: formerly Pacifica Review: Peace, Security & Global Chang, 17(1), 59-75. https://doi.org/10.1080/0951274052000319364 DOI: https://doi.org/10.1080/0951274052000319364

Murray, P. (1998). The Circulation of Capital Essays on Volume Two of Marx’s Capital. Macmillan Press LTD.

Osborne, T., & Shapiro-Garza, E. (2017). Embedding Carbon Markets: Complicating Commodification of Ecosystem Services in Mexico’s Forests. Annals of the American Association of Geographers, 108, 88-105. https://doi.org/10.1080/24694452.2017.1343657 DOI: https://doi.org/10.1080/24694452.2017.1343657

Paterson, M., & Stripple, J. (2015). The Politics of Carbon Markets. Routledge Studies in Environmental Policy.

Paulsson, E. (2009). A review of the CDM literature: From fine-tuning to critical scrutiny? Int Environ Agreements, 9, 63-80. https://doi.org/10.1007/s10784-008-9088-0 DOI: https://doi.org/10.1007/s10784-008-9088-0

Posada, L. (2019). Del litigio al campo: Antropología para la transformación social. Una experiencia de antropología litigante en el sur de Acandí (Caribe Occidental). Rev. urug. antropología etnografía., 4(2). https://doi.org/10.29112/RUAE.v4.n2.6

REDD-Monitor. (2009, September 28). Colombian government warned a year ago against “Oxygen buyers”. REDD-Monitor. https://redd-monitor.org/2009/09/28/colombian-government-warned-a-year-ago-against-oxygen-buyers/#sp

Robertson, M. (2004). The Neoliberalization of Ecosystem Services: Wetland Mitigation Banking and Problems in Environmental Governance. Geoforum, 35(3). DOI: https://doi.org/10.1016/j.geoforum.2003.06.002

Ruiz Pérez, M. (2012). El desafío de conservar los bosques. Ecologista, 72. https://www.ecologistasenaccion.org/22701/el-desafio-de-conservar-los-bosques/

Smith, N. (2007). Nature as accumulation strategy. Socialist Register, 43, 16-36.

Spanne, A. (2012). Carbon-Offset Conservation in the Chocó. NACLA REPORT ON THE AMERICAS, 45, 64-69. DOI: https://doi.org/10.1080/10714839.2012.11722070

Vega, R. (2020). Mercados de emisiones, cambio climático y la transformación social de la atmósfera. Investigación Científica, 14(2). https://revistas.uaz.edu.mx/index.php/investigacioncientifica/article/view/956

Yamin, F. (1998). The Kyoto Protocol: Origins, Assessment and Future Challenges. Review of European Community and International Environmental Law, 7(2), 113-127. DOI: https://doi.org/10.1111/1467-9388.00138

Publicado
2023-06-20
Como Citar
Vega Ruiz, R. (2023). Acumulação de capital e mudança climática. Produção de valor em projetos de REDD+ implementados em comunidades colombianas afrodescendentes. Religación, 8(36), e2301056. https://doi.org/10.46652/rgn.v8i36.1056