A ação extraordinária de proteção, um meio de proteção contra decisões fiscais de abstenção
Resumo
Este trabalho estudou as sentenças tributárias abstencionistas e a necessidade de um meio de impugnação atualmente não contido no marco legal equatoriano, o que lhes confere um caráter isolado, já que são decisões humanas não isentas de erros ou que contenham violações de direitos. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem qualitativa, por meio de revisão bibliográfica e análise de decisões de nosso Tribunal Constitucional, utilizando o método indutivo-dedutivo, analisando as normas que concedem tutela às vítimas de crimes e como isso não abrange as decisões de abstenção de acusação. Foi determinado que a proteção judicial efetiva é certamente sacrificada pelo não cumprimento da estrutura de convencionalidade que obriga os Estados a terem meios efetivos de impugnação que protejam os cidadãos contra atos que violem seus direitos constitucionais. Foi determinado que a ação extraordinária de proteção constitui um desafio constitucional alternativo às decisões abstencionistas do Ministério Público, que estas não devem estar fora do âmbito de proteção da garantia e que é necessário que nosso sistema jurídico seja adaptado para tornar a proteção judicial efetiva, proteger o direito das vítimas e o interesse público.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
Aguirre, M. (2011). El fiscal y su rol en el sistema acusatorio oral. Indugraf.
Aguirre, V. (2010). El derecho a la tutela judiial efectiva. FORO revista de derecho, (14).
Araujo-Oñate, R. M. (2011). Acceso a la Justicia y Tutela Judicial Efectiva. Propuesta para fortalecer la Justicia Administrativa. Visión de derecho comparado. Estudios Socio-Jurídicos, 13(1), 247–291.
Asamblea Constituyente. (2008). Constitución de la Republica del Ecuador. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Asamblea Nacional. (2009). Código Orgánico de la Función Judicial.
Asamblea Nacional. (2014). Código Orgánico Integral Penal. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Convención Americana de Derechos Humanos. (1969). Pacto de San José de Costa Rica.
Cordero, D., & Yépez, N. (2015). Manual (crítico de Garantías Jurisdiccionales Constitucionales. Fundación Regional de Asesoría en Derechos Humanos INREDH.
Corte Constitucional para el período de transición. (2009). Sentencia 0001-09-SCN-CC, 0002-08-CN.
Corte Constitucional para el período de transición. (2019). Sentencia 1181-11-EP-19, 1181-11-EP.
Corte Constitucional para el período de transición. (2019). Sentencia 1943-12-EP-19, 1943-12-EP.
Corte Constitucional del Ecuador. (2020). Sentencia 55-14-JD-20, 55-14-JD.
Corte Constitucional del Ecuador. (2020). Sentencia 768-15-EP-20, 768-15-EP.
Corte Constitucional del Ecuador. (2021). Sentencia 139-16-EP-21, 139-16-EP.
Corte Constitucional del Ecuador. (2022). Sentencia 392-17-EP/22, 392-17-EP.
Cumbre Judicial Iberoamericana. (2011). Carta Iberoamericana de Derechos de la Victimas.
Corte Interamericana de Derechos Humanos. (2012). Caso González Medina y familiares vs. República Dominicana, 240 CIDH.
Oyarte, R. (2020). La Acción Extraordinaria de Protección. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Oyarte, R. (2022). Debido Proceso. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Presidencia de la Corte Nacional de Justicia del Ecuador. (2019). Absolución de consultas materia penal.
Presidencia de la Corte Nacional del Ecuador. (2019). Consultas absueltas en materias penales.
Quintana, I. (2022). La Acción de Protección. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Copyright (c) 2025 Víctor Miguel Peña Correa, Ana Fabiola Zamora Vázquez

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.