Considerações fundamentais sobre a natureza como sujeito de direitos e sua proteção constitucional no Equador
Resumo
O Equador fez grandes progressos no âmbito da proteção dos direitos reconhecidos em sua Carta Constitucional de 2008, ao implementar a natureza como sujeito de direitos; no entanto, existem certas circunstâncias jurídico-sociais que limitam o verdadeiro reconhecimento e a aplicação das garantias em favor da Pacha Mama. A ciência jurídica tem se concentrado em proporcionar mecanismos de caráter formal para a aplicação dessas garantias, o que produz uma separação entre o ser e a razão, já que um direito carente de uma práxis autêntica gera uma ausência de reconhecimento e, portanto, sua violação; dessa forma, entende-se que a chave é aprofundar naquelas considerações de caráter fundamental que nos permitem entender por que a natureza merece respeito e é indispensável, a partir de um sentido de relacionalidade, para nossa vida. É por isso que a ação de proteção é a garantia jurisdicional mais adequada quando se trata de proteger a natureza e tudo o que faz parte dela, pois é direta e efetivamente aplicável. A violação dos direitos da natureza acarreta múltiplas formas de violência, como a discriminação, a exploração, o racismo, o desrespeito à identidade e a falta de reconhecimento cultural, pois não apenas os ecossistemas são destruídos, mas também os povos e as comunidades que com eles se identificam. Se a lei realmente quiser ser eficaz por meio de suas garantias, ela precisa primeiro entender o que protege.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
Acosta, A., & Viale, E. (2024). La Naturaleza si tiene Derechos, aunque algunos no lo crean. Siglo XXI Editores Argentina.
Arichavala, J., Narváez, C., Guerra, M., & Erazo, J. (2020). La acción de protección: ¿Una vía idónea para tutelar derechos constitucionales? Iustitia Socialis, 5(8), 162-186.
Arroyo, G. D. (2021). Desarrollo de los derechos de la naturaleza en el Ecuador. Eduweb, 15(3), 33–47.
Asamblea Constituyente. (2008). Constitución del Ecuador. Registro Oficial.
Asamblea Nacional. (2009). Ley Orgánica de Garantías Jurisdiccionales y Control Constitucional. Registro Oficial.
Cabanellas, G. (1988). Diccionario Jurídico Elemental. Heliasta S.R.L.
Corte Constitucional. (2020). Sentencia No. 253-20-JH/22, 253-20-JH.
Corte Constitucional. (2021). Sentencia No. 22-18-IN/21, 22-18-IN.
Corte Constitucional. (2022). Sentencia No. 2167-21-EP/22, 2167-21-EP.
Corte Constitucional. (2023). Sentencia 2901-19-EP/23, 2901-19-EP.
Erazo, D. (2023). La Acción de Protección, Análisis de su desarrollo en la Jurisprudencia Ecuatoriana. En P. Córdova, & A. Añazco, (eds.). Manual de Derecho Procesal Constitucional (pp. 63-87). Corporación de Estudios y Publicaciones CEP.
Figueredo, G. (2024). La naturaleza como sujeto de derechos. Perspectiva problemática y crítica de una construcción del juez constitucional. Estudios Constitucionales, 22(1), 86-123.
Grijalva, A. (2022). Derechos de la Naturaleza y Derechos Humanos. Ecuador Debate, (116), 43-58.
Hidalgo, A., García, A., & Déleg, N. (2014). El libro de la vida de Sarayaku para defender nuestro futuro. Pydlos.
Jiménez, J. (2024). Derechos de la Naturaleza en el Ecuador: el reto constitucional. CUESTIONES Constitucionales, 26(52),1-31.
Narváez, M., & Escudero, J. (2021). Los Derechos de la Naturaleza en los Tribunales Ecuatorianos. IURIS DICTIO, 27(27), 69-83.
Oyarte, R., Quintana, I., & Garnica-Gómez, S. (2020). Práctica Procesal Constitucional. Quito: Corporación de Estudios y Publicaciones.
Santamaría, R. Á. (2016). El neoconstitucionalismo andino. Universidad Andina Simón Bolívar.
Santamaría, R. Á. (2019). La utopía del oprimido. AKAL.
Santamaría, R. Á. (2024). La Comprensión de la Naturaleza, la Jurisprudencia de la Corte Constitucional del Ecuador y la Teoría Sistémica del Derecho. Revista de Estudios Políticos, (204), 277-298.
Santos, B. d. (2010). Descolonizar el Saber, Reinventar el Poder. Ediciones Trilce-Universidad de la República.
Solano, V., & Marín, M. (2024). Derechos de la Naturaleza y la jurisprudencia constitucinal en Ecuador. FORO Revista de Derecho, 41, 8-27.
Vernaza, G., & Cruel, M. (2024). Elementos constitutivos de los derechos de la naturaleza en Ecuador. Revista de Ciencias Sociales, 30(1), 284-296.
Copyright (c) 2025 Pedro Esteban Peñafiel Fárez, Raúl Mauricio Parra Vicuña

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

