Ação de Habeas Corpus para a proteção dos direitos dos animais no Equador
Resumo
A ação de habeas corpus para a proteção dos direitos dos animais no Equador tem uma conotação um pouco mais ampla desde a Constituição da República do Equador de 2008, pois a Natureza passou a ser considerada como sujeito de direitos. O problema analisado neste artigo é a aplicação da garantia jurisdicional do habeas corpus na proteção dos direitos dos animais. O método utilizado foi a abordagem qualitativa, por meio de uma revisão instrumental da literatura. Como resultado, a aplicação das garantias jurisdicionais na proteção dos direitos dos animais é plenamente exigível em razão de sua condição de sujeitos de direitos. Conclui-se que a evolução antropocêntrica vs. biocêntrica dá uma guinada no reconhecimento dos direitos da natureza, que passam a ser consagrados na Constituição de 2008, permitindo a proteção efetiva dos direitos dos animais por meio de normas aplicáveis em matéria de garantias jurisdicionais.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
Asamblea Nacional Constituyente. (2008). Constitución de la República del Ecuador. Registro Oficial No. 449.
Asamblea Nacional Constituyente. (2009). Ley Orgánica de Garantías Jurisdiccionales y Control Constitucional. Segundo Suplemento del Registro Oficial No. 52.
Asamblea Nacional Constituyente. (2017). Código Orgánico del Ambiente. Registro Oficio Nro. 983.
Asociación de Funcionarios y Abogados. (2015). Derechos de los Animales y otros contra GCBA sobre amparo, EXPTE. A2174-2015/0.
Cadena, S. M., & Neira, J. L. (2020). Reconocimiento de la subjetividad jurídica de los animales, el cambio de paradigma desde una cosmovisión eco-sensocentrista en Colombia. Unilibre, 9, 10-11.
Carlix de Jesús Mejías, P. M. (2019). Ambiente, Antropocentrismo y Biocentrismo en la Constitución del Ecuador. AXIOMA, (21), 69-75.
Corte Constitucional del Ecuador. (2022). Sentencia Derechos de la naturaleza y animales como sujetos de derechos Caso "Mona Estrellita", 253-20-JH.
Gómez, L. M. (2015). Antropocentrismo y Biocentrismo. La mirada desde la eucación ambiental. Segundo Foro de Investigación Educativa.
Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural. (2022). Política Nacional de Protección y Bienestar Animal.
Robles, G. (2016). Derechos y Deberes: Su desconexión en la teoría moderna de los derechos humanos. En G. Robles, (eds.). Los derechos humanos y la ética en la sociedad actual (pp. 33-45). Arazandi, S.A.U.
UNESCO. (1978). Declaración Universal de los derechos del animal.
Copyright (c) 2024 María Emilia Merchán Machado, Enrique Eugenio Pozo Cabrera

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.